Em 2009, vários
países, em virtude da pandemia de gripe A, inicialmente chamada de gripe suína,
estocaram em grande quantidade do medicamento Tamiflu (oseltamivir), que tem
sua eficácia questionada por pesquisadores, pois estudos revelam que este
não seria mais eficiente do que um analgésico comum no combate ao vírus H1N1.
O Ministério da Saúde realizará uma
avaliação profunda no estudo da Cochrane Collaboration, uma rede independente e
global de pesquisadores e profissionais especializada em revisões sistemáticas
na área da saúde, onde concluiu que o antiviral apenas combate os sintomas, não
reduzindo a disseminação da gripe e nem evitando possíveis complicações da
doença.
Segundo uma nota divulgada pelo
Ministério da Saúde, o Tamiflu é indicado para o tratamento de casos graves da
doença e de pacientes com fatores de risco. Esta indicação se baseou em estudos
clínicos e segue as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do
Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos.
Cientistas da Cochrane Collaboration questionavam
que não existia pesquisas suficientes para confirmar a ação do Tamiflu. Após a
avaliação dos testes internos realizados pela Roche, fabricante do antiviral,
constataram que o medicamento tem pouca eficácia no combate à gripe A,
reduzindo os sintomas da gripe em adultos e com pouco efeito em crianças. Além
disso, efeitos colaterais como náusea, vômito, dor de cabeça, entre outros,
foram relatados.
Visto que
não houve evidências suficientes de comprovação da real eficácia do
antiviral Tamiflu na redução da
disseminação da gripe, fez-se o questionamento sobre o alto investimento
realizado na aquisição de um produto sem
comprovação de suas ações.
H1N1:
A transmissão desse vírus pode ser de forma direta ou indireta. Direta é quando
ocorre o contato com secreções de uma pessoa contaminada, por espirros, tosse.
O indireto quando ao tocar superfícies
contaminadas e leva-se as mãos aos olhos, boca ou nariz.
Algumas
medidas são necessárias para prevenção da Gripe A:
- Lavar as mãos com água e sabão frequentemente;
- Deixar o ambiente bem arejado. Evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas;
- Cobrir a boca e nariz com lenço descartável ao tossir e espirrar;
- Não compartilhar objetos de uso pessoal;
- Evitar tocar olhos, nariz e boca após contatos com superfícies.
Referências:
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/cientistas-questionam-eficacia-dos-remedios-tamiflu-e-relenz
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/04/estudo-questiona-eficacia-e-bilhoes-gastos-em-tamiflu.html
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/cientistas-questionam-eficacia-dos-remedios-tamiflu-e-relenz
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2014/04/estudo-questiona-eficacia-e-bilhoes-gastos-em-tamiflu.html
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