segunda-feira, 25 de agosto de 2014

A dor de garganta precisa ser tratada com antibiótico?

A dor de garganta apesar de ser bastante comum é um problema que ainda gera uma série de dúvidas. A causa mais comum da dor de garganta é a faringite, que é de origem viral na maioria das vezes. Mas a amigdalite, que é a inflamação das amígdalas, também pode causar dores de garganta, que pode ser causada por vírus ou por bactérias.
A dor de garganta também pode ser causada por uma agressão local a agentes tóxicos, como o fumo, poluição ambiental, ou então pela ingestão de alimentos e bebidas com temperaturas extremas (muito quentes ou muito frias). Comumente, a dor de garganta vem acompanhada de gripe ou resfriado, febre, mal-estar, náusea, dor de cabeça e desconforto corporal. A garganta torna-se vermelha, inflamada, e os gânglios linfáticos localizados no pescoço, inchados e sensíveis.
 Mais de 90% das infecções agudas da garganta em adultos são de origem viral, e cerca de 10 a 25% da população são portadores de estreptococos do grupo A. Os vírus podem infectar a garganta, mas em geral não causam placas brancas e secreções purulentas nas amígdalas, o que acontece quando a infecção é bacteriana. Os sintomas da faringite viral duram cerca de 5 dias; na faringite bacteriana os sintomas duram até 4 a 8 semanas se não forem tratados.

TRATAMENTO

 O tratamento da infecção viral é sintomático com analgésicos e anti-inflamatórios. Gargarejo com solução salina (adicionar uma colher de sal a um copo de água morna) ajuda no alívio da dor. Além disso, deve se hidratar bastante e os líquidos frios são mais tolerados que líquidos quentes ou alimentos sólidos. Se o paciente não responder bem a esse tipo de tratamento, trata-se provavelmente de uma infecção por bactérias.
É importante ressaltar que os antibióticos são indicados nas infecções bacterianas; e são ineficazes no combate aos processos inflamatórios virais. Sua utilização pode causar resistência bacteriológica, deprimir a imunidade e matar as bactérias benéficas que vivem nos intestinos e controlam a proliferação dos fungos. Portanto, utilizá-los de forma inadequada torna-se a ação terapêutica ineficiente, principalmente quando se está diante de um quadro severo de infecção bacteriana.
O antibiótico deve ser criteriosamente selecionado, levando em conta o perfil da bactéria patogênica, o local da infecção, a gravidade da infecção e as características do paciente. Há bactérias que podem causar amigdalites e faringites, como os Estreptococos beta-hemolíticos do grupo A, que pode gerar uma complicação chamada de febre reumática. Por isso, é essencial que o paciente procure um serviço médico para ser avaliado.

REFERÊNCIAS

Esclareça suas principais dúvidas sobre a Dor de Garganta.  Disponível em<http://www.institutosalus.com/noticias/saude-publica/esclareca-suas-principais-duvidas-sobre-a-dor-de-garganta>. Acesso em: 25 Ago. 2014.

Dor de garganta é causada por faringite ou laringite? Disponível em: < http://www2.uol.com.br/vyaestelar/dor_garganta.html >. Acesso em: 25 Ago. 2014.



quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Aumento no consumo de Ritalina no Brasil

      Ritalina é um fármaco indicado para tratamento do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), principalmente em crianças e adolescentes.
        Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), no Brasil, na última década, houve um crescimento de 373% da importação e produção de metilfenidato (Ritalina). O acesso ao medicamento no comércio nacional estimulou um aumento no consumo dessa droga de 775%.
      A psicóloga e autora do estudo, Denise Barros, disse que aconteceu uma crescente divulgação da doença e mais pessoas puderam ter acesso ao tratamento. Porém, adultos sem apresentar diagnóstico da doença, estão fazendo uso indevido do metilfenidato para aumentar a concentração e foco nos estudos, prática esta realizada por estudantes universitários e pessoas que pretendem prestar concursos públicos e vestibulares. Em alguns países da Europa e Estados Unidos, o uso inadequado desse fármaco é tratado como um problema de saúde pública.
        O elevado consumo de Ritalina gera um alerta, pois muitas vezes após o diagnóstico de TDAH não é realizada uma verificação das causas desse comportamento incomum da criança ou adolescente. "Apesar de a medicação ser importante em alguns casos, o diagnóstico rápido de TDAH e o tratamento medicamentoso parecem ter se tornado a solução mais rápida e fácil de vários problemas, sem que a origem deles seja analisada a fundo", diz Rossano Cabral Lima, psiquiatra infantil e professor da UERJ.
       Dados da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), afirmam que mesmo com o aumento no consumo da Ritalina, ainda apresentamos subtratamento de TDAH, ou seja, ainda existem milhares de brasileiros com transtornos de déficit de atenção e hiperatividade sem tratamento.  
Fonte: http://www.esteticderm.com.br/?p=7104
Referências:

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Comissão do Senado aprova liberação de inibidores de apetite

           A proposta, de autoria do deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), suspende a proibição imposta em 2011 pela ANVISA. A norma proibiu a venda no Brasil de medicamentos à base de anfepramona, femproporex e mazindol e impôs restrições à comercialização e ao registro da sibutramina, um dos remédios mais vendidos atualmente para redução do apetite.
         Caso o projeto seja promulgado, as restrições à sibutramina também serão suspensas. Entre outras exigências, os profissionais de saúde e pacientes, desde 2011, devem assinar um termo de responsabilidade em três vias e apresentar na hora da compra da substância. Além disso, drogarias e laboratórios são obrigados a notificarem a agência sobre efeitos adversos relacionados ao uso do medicamento.


Para mais informações de como essas drogas funcionam e mais opiniões veja a matéria COMPLETA no link: http://cefal-unifal.blogspot.com.br/2014/07/congresso-pode-liberar-inibidores-de.html?updated-min=2014-01-01T00:00:00-08:00&updated-max=2015-01-01T00:00:00-08:00&max-results=48 (Blog do Centro de Farmacovigilância da UNIFAL-MG)

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Anvisa proíbe venda de suplemento proteico

              Foi proibida a venda do Suplemento Proteico para atletas sabor baunilha, marca Super Whey 3W Integralmédica lote 003522 2, com validade para abril de 2015. Após análises laboratoriais, foi visto que o suplemento apresentava 190% a mais de proteína declarada no rótulo. A Anvisa proibiu a distribuição, vai retirar o que está no mercado e os consumidores que já adquiriram deverão entrar em contato com o fabricante.
        Os suplementos são usados para suprir a falta de nutrientes ou para atletas que almejam melhor desempenho nas atividades. Há muitos tipos de suplementos, por exemplo: hormonais e alimentares (proteínas e carboidratos). Em detrimento aos alimentares, o Whey Protein é composto por proteínas presentes no leite sem carboidratos e açúcar.
         As proteínas são importantes para o bom funcionamento do corpo. No entanto, se consumida excessivamente e/ou com uma dieta exclusiva de proteínas, sem outros nutrientes, pode levar a doenças graves. Para pessoas que praticam atividade física, devido ao desgaste muscular, há a necessidade de maior consumo de proteína. Além disso, aumentam a massa magra. Em contrapartida temos que, embora haja maior necessidade, o excesso também pode ocasionar problemas graves, principalmente sobrecarga de órgãos. Ingerir mais proteína que o recomendado por um profissional causa problemas porque o organismo não consegue absorver o que recebe.

 
Veja as principais complicações e se vale a pena fazer uma dieta rica e/ou exclusiva de proteínas:


    Portanto, é necessário que haja muita fiscalização quanto à quantidade de nutrientes descrita no rótulo dos suplementos. Pois os excessos levam a problemas graves. Deve-se lembrar da importância do acompanhamento profissional para o controle das quantidades individuais, que varia conforme característica do usuário. 


Referências:




            Leitura recomendada:

 Consumo excessivo de proteína aumenta risco de câncer (14/04/2014):